domingo, 30 de agosto de 2009

MADRIGAL MELANCÓLICA -Manoel Bandeira




O que eu adoro em ti
Não é sua beleza
A beleza é em nós que existe
A beleza é um conceito
E a beleza é triste
Não é triste em si
Mas pelo que há nela
De fragilidade e incerteza

O que eu adoro em ti
Não é a tua inteligência
Mas é o espírito sutil
Tão ágil e tão luminoso
Ave solta no céu matinal da montanha
Nem é tua ciência
Do coração dos homens e das coisas

O que eu adoro em ti
Não é a tua graça musical
Sucessiva e renovada a cada momento
Graça aérea como teu próprio momento
Graça que perturba e que satisfaz

O que eu adoro em ti
Não é a mãe que já perdi
E nem meu pai
O que eu adoro em tua natureza
Não é o profundo instinto matinal
Em teu flanco aberto como uma ferida
Nem a tua pureza. Nem a tua impureza
O que adoro em ti lastima-me e consola-me
O que eu adoro em ti é A VIDA !!!

sábado, 22 de agosto de 2009

A ORIGEM DO VIBRADOR




Transcorria o ano de 1880, cansado de masturbar manualmente as suas pacientes, o doutor Joseph Mortimer Granville patenteia o primeiro vibrador eletromecânico com forma fálica. Durante o século XIX, a massagem clítoriana era considerada o único tratamento adequado contra a histeria, de maneira que centenas de mulheres iam ao médico para que tivessem a zona massageada e induzidas a um "paroxismo histérico", hoje conhecido como orgasmo.Dr. Mortimer não imaginaria nunca que este objeto de prazer, tornaria-se presente nas relações sexuais no século XXI, com uma funcionalidade longe de ser assoacida a tratamentos de distúrbios psicológicos.

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